Nos últimos 30 anos, a profissão de intermediário de futebol sofreu uma grande expansão e contribuiu para o desenvolvimento desportivo e comercial desse esporte. Tal revolução ocorreu após o Caso Bosman, em 1995 desde então os intermediários de futebol transformaram-se de meros negociadores a gestores de carreira. Com o decorrer dos anos, a Federação Internacional de Futebol Associação [FIFA] alterou a nomenclatura da profissão, a forma de trabalho, controlou a influência destes profissionais dentro dos clubes de futebol, retirou do intermediário o direito econômico sobre o passe do atleta, entre outras. Todas essas ações foram instituídas por meio de regulamentos específicos e de códigos de boas práticas. A FIFA também repassou poderes para as Confederações e Federações, para que pudessem criar seus próprios regulamentos baseando-se nas leis de cada país. O artigo visa destacar os pormenores da função do intermediário de futebol, as mudanças e evoluções ocorridas e as principais regras impostas pelo Órgão máximo do futebol para essa profissão. À luz das leis e regulamentos existentes se propõe, ainda, a análise da profissão no Brasil e em Portugal.