INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT NA ÀREA DA SAÚDE, E OS REFLEXOS NO DIREITO DO TRABALHO
Resumo
As grandes transformações no modo de vida dos dias atuais, ligados a fatores como a globalização, novas tecnologias, degradação ambiental e a expansão dos meios de comunicação de massa, refletem no âmbito do trabalho em transformações expressadas na forma de viver, gerando sofrimento, desgaste e adoecimento. As condições inadequadas de trabalho, bem como as suas formas organizativas, encontram-se vinculadas a danos à saúde dos trabalhadores que se apresentam como sofrimento psíquico, doenças profissionais e acidentes de trabalho. A Síndrome de burnout é um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocado por trabalhos desgastantes. Recentemente, foi reconhecida, como doença ocupacional pela organização mundial da saúde (OMS). O presente artigo tem como objetivo, refletir sobre o possível aumento da Síndrome no ambiente laboral, em especial, no período da pandemia, fazendo um recorte para os profissionais da área da saúde. A pesquisa se torna relevante, tendo em vista que o adoecimento em decorrência do burnout tem crescido de maneira exponencial, o que será brevemente demostrado no decorrer do artigo. A partir da revisão bibliográfica, discorreu-se sobre o assunto, apresentando o resultado da pesquisa, realizada através de um formulário do Google. Obtivemos 94 respondentes da área da saúde, no qual alegam ter tido sobrecarga no trabalho, e pouco mais da metade informam que não tiveram nenhum suporte do hospital. Disseram também, sobre seus maiores medos durante a pandemia, sendo maioria incontestável o medo da morte, medo de infectar ou perder algum familiar.
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