O trabalho em saúde tem como principal função o cuidar. Ações que ultrapassam os procedimentos técnicos e envolvem constante carga emocional para lidar com sofrimento, manter a dignidade e lidar com as situações de desfechos negativos. É necessária uma relação de bem-estar físico e psíquico, especialmente no ambiente hospitalar onde estão relacionados ao equilíbrio entre o desenvolvimento e a satisfação na realização das funções, quando não ocorre gera complicações, tensões e desajustes que provocam o adoecimento físico e mental do trabalhador.Objetivo: Analisar a prevalência de depressão, ansiedade e estresse nos profissionais de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo transversal e analítico com abordagem quantitativa. Foram utilizados dois instrumentos de coleta de dados, sendo um sociodemográfico e ocupacional e a Depression, Anxiety and Stress Scale-21 (DASS-21). A relação entre as variáveis foi realizada através dos coeficientes de relação de Pearson e teste t- student, foi incluída também na análise de Regressão Linear Múltipla. Resultados: Foram 99 profissionais. Apresentaram escore moderado de depressão 37 (37,4%), escore extremamente grave de ansiedade 34 (34,3%) e normal para o estresse 30 (30,3%).  Tanto para depressão, ansiedade e estresse, o sexo feminino apresentou médias maiores, sendo estatisticamente significativo.  Constatou-se que correlação entre o sexo e a ansiedade é fraca e positiva, corroborada pela regressão linear. Discussão: As mulheres são mais acometidas pela depressão, ansiedade e estresse. Conclusão: É necessária a intervenção das instituições para a prevenção e tratamento das alterações de saúde mental dos trabalhadores da enfermagem, evitando o comprometimento do cuidado ao paciente. Contribuições e implicações para a enfermagem: Caracterizou-se sociodemográfica e ocupacional a equipe de enfermagem de hospital Universitário e verificou-se a influência dessas variáveis sobre a depressão, ansiedade e estresse, expandindo o conhecimento acerca da saúde mental dos profissionais.