INTRODUÇÃO: A elevação dos casos de HIV no público feminino interfere diretamente em suas vidas sexual e reprodutiva. Portanto a idealização de ser mãe em mulheres soropositivas pode ser anulada por medo de críticas, receio da segregação e preconceitos. OBJETIVOS: Identificar dificuldades encontradas por mulheres soropositivas em relação à maternidade. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, com abordagem qualitativa, buscaram-se artigos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Critério de inclusão, artigos originais, completos, disponíveis em português, com recorte temporal de 2015 a 2020, resultando em 21 artigos. Critérios de exclusão foram artigos que não atendiam a temática e estavam duplicados. Após a coleta de dados, foram encontrados 8 artigos, estes constituíram o estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No decorrer do estudo emergiram duas categorias: 1) Entendimento da mulher sobre a viabilidade de uma gestação 2) O papel do enfermeiro frente à tentante soropositiva. CONCLUSÃO: Mulheres HIV positivo que decidem gestar apresentam medo de infectar o feto. Identifica-se o pouco entendimento destas a respeito da patologia e sobre a probabilidade de ter uma gestação com riscos reduzidos, tornando necessário investir em educação sexual e reprodutiva, permanente e contínua, acessível e clara. É indispensável que o enfermeiro atenda estas mulheres trabalhando a escuta ativa e orientando sobre acompanhamento e adesão ao tratamento. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Relevante para que profissionais proporcionem um cuidado diferenciado, para a sociedade, principalmente para mulheres na condição exposta, essas devem reconhecer e ter seus direitos respeitados. Estudos com essa temática mostram-se limitados, sendo necessário desenvolver pesquisas e levá-las para além dos ambientes acadêmicos.