POPULAÇÃO VULNERÁVEL DE RUA EM SÃO PAULO: EFEITOS CARDIOVASCULARES DO ÁLCOOL
Resumo
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) apontam em primeiro lugar entre as causas de morte no Brasil, representando 30% dos casos notificados no país, em 2019. A OMS no recente levantamento feito em 2015 cerca de 17,7 milhões de pessoas foram a óbito representando 31% da população global. Objetivo: Relacionar o consumo de álcool e seus efeitos cardiovasculares na população vulnerável de rua no centro de São Paulo. Método: Utilizamos o método quantitativo, sendo uma pesquisa de campo de caráter exploratório e transversal, aprovado pelo Comitê de Ética institucional sob protocolo 036417, CAAE:21519413.40000.5511. Realizada no centro de São Paulo a pesquisa contou com 177 voluntários em situação vulnerável de rua entre os meses de novembro de 2019 a março de 2020 tendo entre 18 e 60 anos, submetidos a questionário previamente, selecionados por conveniência. Aplicamos um o instrumento com caracterização socio demográfico elencando os FR, para doenças cardiovasculares, com mensuração da pressão arterial e frequência cardíaca e dados antropométricos. Resultados : Analisando os dados e tratamento estatístico, observamos que a população estudada apresenta as características de gênero: 64% do sexo masculino, 7% do sexo feminino 3% Transsexuais de 100% dos entrevistados 74% afirmaram fazer uso de bebidas alcoólicas , 84% dos entrevistados em geral, não souberam caracterizar o etilismo como um FR. Discussão: O consumo de álcool , pode acarretar em possíveis desfechos com, danos irreversíveis na contratilidade miocárdica, insuficiência cardíaca, disfunção ventricular, dentre outros. Conclusão: Concluímos que o uso do álcool está relacionado ao, estilo de vida hábito frequente e substituto de outros fluidos como água, e para fins psicoemocionais e ativos. Implicações para a Enfermagem: A enfermagem possui papel fundamental na promoção de mudanças no estilo de vida , com propostas intervencionistas e diminuir à incidência do alcoolismo.