Introdução: A atenção primária (APS) é a porta de entrada do usuário à rede pública de saúde, inclusive no enfretamento à pandemia de COVID-19, declarada em março de 2020 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A atuação de enfermeiras residentes em saúde da família, em unidades básicas de saúde, no contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus, é um diferencial para manutenção da qualidade da assistência, além de proporcionar a implementação do Fast-Track do Ministério da Saúde (MS) para atendimento a pacientes com suspeita de COVID-19. Objetivo: Relatar as experiências vivenciadas por residentes no atendimento a pacientes diante da pandemia. Métodos: Trata-se de um relato de experiência de enfermeiras residentes  atuando na Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Divinópolis-MG durante a pandemia de COVID-19. Discussão: Nos últimos meses, o atendimento na ESF, está focado, principalmente, no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Além das consultas aos pacientes aplicando o Fast-Track desenvolvido pelo MS para nortear a atuação dos profissionais de saúde da rede pública, as residentes atuam na construção de materiais informativos e na orientação aos usuários, quanto aos cuidados necessários para evitar a disseminação da COVID-19. Resultados: A atuação das residentes tem contribuído significativamente para o processo de educação em saúde da população sobre os cuidados a serem tomados diante da pandemia, bem como a assistência prestada tem melhorado a condição de saúde destes indivíduos. Conclusão: Ainda existem pessoas que não realizam os cuidados, mas boa parte da população compreende a gravidade dessa doença e, por cautela, respeitam as recomendações e mudaram os hábitos. A partir disso, pode-se concluir o quão eficaz e importante é o trabalho dos profissionais de saúde, na orientação aos usuários. Contribuições e implicações para a enfermagem: Essa experiência tem sido engrandecedora, pois proporciona crescimento profissional e pessoal, diante de uma situação jamais vivida.