REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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DEPRESSÃO E SUICÍDIO VOLTADO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE.

Beatriz Cavallari, Beatriz de Brito Silva, Jonas Pedro da Rocha Mello, Kamila Schmidt, Fabiana Lozano Cardoso

Resumo


Introdução: No contexto de saúde pública, a depressão e o suicídio são um dos principais problemas mundiais enfrentados na atualidade, tendo como fatores de maior relevância, as interações orgânicas, biológicas, psicológicas, genéticas, sociais, culturais e ambientais. Ainda, enfatiza-se que os profissionais de saúde, possuem uma predileção maior que as demais pessoas para desenvolver esse transtorno, devido seu contato direto com o sofrimento humano, longas jornadas de trabalho e exaustão, decorrente do excesso de cobranças e responsabilidades. Objetivo: Abordar a interação da depressão e suicídio nos profissionais de enfermagem. Material e Métodos: Realizado por meio de uma revisão literária, onde buscou-se por artigos em revistas e recomendações de órgãos e instituições de saúde, abordando a saúde mental dos profissionais enfermeiros, publicados entre 2015 a 2020. Resultados: Sendo a depressão uma das três patologias mais vistas nos profissionais de enfermagem, afetando sua vida laboral, estilo e qualidade de vida, nota-se a importância de compreendê-la, assim como conhecer os riscos e fatores envolvidos no suicídio, visto que ele é autor de aproximadamente 800 mil mortes anuis e considerado pela Organização Mundial da Saúde, como a 14ª causa de óbito. Vale ressaltar que a incidência de depressão nas mulheres, quando comparadas aos homens, é maior, sendo considerada uma das maiores causas de incapacidade. Em relação ao suicídio, os homens apresentam porcentagens mais significativas, essa diferença entre ambos os sexos, dá-se pelos aspectos fisiológicos, desempenho de gênero no papel social e pela sensibilidade emocional. Conclusão: Percebe-se a necessidade de uma intervenção precoce e um olhar mais atento aos profissionais, realizando métodos de prevenção, como a psicoterapia, ações estratégicas e educação em saúde, visando desmistificar tabus, promover autoconhecimento, acolhimento, rastreamento, evitar comorbidades associadas e identificar fatores de risco nessa classe.




ISSN 2179-1589

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