Introdução: O transporte aeromédico compreende o deslocamento de pacientes por via aérea, em aeronaves de asa rotativa ou fixa. Especificamente a partir da primeira Guerra Mundial o transporte aeromédico teve destaque e, na segunda Guerra Mundial os profissionais de enfermagem já eram especializados nessa modalidade, ficando conhecidos como “Flight Nurses”. Objetivo: Relatar a atuação do enfermeiro de vôo em um serviço de atendimento e resgate aeromédico de uma cidade de médio porte da região Extremo Oeste Catarinense. Metodologia: Relato de experiência a partir da vivência de uma enfermeira especialista em medicina aeroespacial e transporte aeromédico, bem como de visita técnica realizada por acadêmica da oitava fase do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, no ano de dois mil e dezenove. Por meio das Atividades Teórico-Práticas surgiu a oportunidade de inserção e observação da rotina deste serviço. Resultados e Discussão: A preparação prévia do paciente em resgates aéreos é uma das medidas de extrema importância. O paciente deve estar o mais estabilizado possível, pois dentro da aeronave a limitação do espaço físico interno diminui a mobilidade do enfermeiro. A equipe de vôo deve estar preparada para o uso adequado e correto manuseio de todo o material e equipamentos utilizados durante o transporte e o sistema de comunicação pessoal dos tripulantes necessita estar em perfeita harmonia para que o mesmo ocorra sem intercorrências e com segurança. Conclusão: O enfermeiro deve ser capacitado para todas as situações clínicas possíveis, entender a relação fisiológica do usuário com a situação de voo, pois há adaptação atmosférica, o transporte deve ter como base a segurança do paciente. Contribuições e implicações para a enfermagem: Contribuir com o contexto das práticas do enfermeiro no ambiente aeroespacial e dar visibilidade à profissão em mais um cenário específico do cuidado.