A adolescência é uma fase que traz consigo mudanças biopsicossociais que podem gerar conflitos, tornando-os vulneráveis emocionalmente, além de acarretar um quadro psicopatológico, e consequentemente o comportamento suicida. Tal comportamento pode surgir como uma forma dos adolescentes lidarem com o sofrimento, minimizando a angústia e a dor emocional. Partindo disso, é possível prevenir o suicídio, desde que os enfermeiros estejam aptos a reconhecem os fatores de risco, avaliar o risco e principalmente realizar intervenções de manejo psicossociais para evitar o suicídio. Objetivo: descrever as intervenções de manejo do enfermeiro frente ao comportamento suicida em adolescentes. Método: Foi realizado uma pesquisa sistemática em artigos publicados no Portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) entre março a agosto de 2020, utilizando-se a metodologia PICo (na qual o P = população, I = intervenção/interesse, Co = comparação ou desfecho), afim de responder à seguinte questão norteadora: “Quais evidências cientificas há na literatura nacional a respeito das intervenções de manejo do enfermeiro frente ao comportamento suicida em adolescente”. Resultados: As intervenções de manejo realizado pelo enfermeiro incluir escuta terapêutica, trabalhar os sentimentos suicidas, focalizar nos aspectos positivos, contrato de não suicídio, orientações através da consulta de enfermagem ou por meio dos grupos terapêuticos, permitindo um espaço de confiança e de dialogo ao adolescente. Conclusão: O comportamento suicida na adolescência surge em virtude de diversas situações, sendo necessário a identificação e intervenções de manejo precoce de tal comportamento, evitando assim o suicídio. Contribuições e Implicações para Enfermagem: O enfermeiro contribui de forma significativa nas intervenções de manejo através da consulta de enfermagem, visita domiciliar e grupos terapêuticos na atenção básica e nos centros de atenção psicossocial, proporcionando meios para que os adolescentes e seus familiares consigam lidar com o problema.