REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

A PREVALÊNCIA DE SIFILIS GESTACIONAL NO PERIODO DE 2016-2019: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

Renata de Santana Silva, Adão Renato de Jesus Freire, Aislayne Rodrigues Valentim, Gustavo Venícius da Silva, Deyse Mirelle Souza Santos

Resumo


 

INTRODUÇÃO: A sífilis congênita tem maior prevalência nas gestantes que não realizam a triagem para sífilis, e/ou aquelas que não têm assistência adequada ou sequer procuram. No tocante, as políticas públicas voltadas para saúde materno-infantil, contribuíram para aumento do diagnóstico precoce e das notificações. OBJETIVO: Analisar a prevalência da sífilis gestacional no Brasil e na região Nordeste no período de 2016 a 2019. MÉTODO: Estudo ecológico com abordagem quantitativa, por meio de coleta de dados na base de dados do ministério da saúde, no departamento de informática do SUS, num recorte temporal de 2016-2019 de casos de sífilis em gestante notificados no SINAN. RESULTADOS: No Brasil no ano de 2016 tiveram 38.268 casos; em 2017 foram 49.796 casos; em 2018 foram 62.599 casos e no ano de 2019 foram 25.794 casos. Na região nordeste, no ano de 2016 teve 6.592 casos; em 2017 foram 9.211; em 2018 foram 14.705 casos e em 2019 foram 5.657. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Portanto, é evidente que há oscilação na taxa dos casos de sífilis gestacional e faz-se necessária a adoção de estratégias para efetividade da assistência pré-natal prestada e consequente redução da sífilis gestacional. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Analisar a prevalência dos casos de sífilis congênita é útil no planejamento e administração dos serviços de saúde para disponibilizar serviços e recursos apesar de existir alguns impasses como a não procura pela assistência.




ISSN 2179-1589

PUBLICAÇÕES UNIVERSO