REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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ATIVIDADES EDUCATIVAS COM MULHERES EM SITUAÇÃO DE PROSTITUIÇÃO

AISLANY WARLLA NUNES LUNA, SUED SHEILA SARMENTO, MATEUS ALENCAR FERREIRA, MARIANE VALESCA DE MENEZES LACERDA, MARIANA BARROS LACERDA NUNES

Resumo


 

Introdução: O Entendimento acerca da vulnerabilidade das mulheres profissionais do sexo quanto a noção de cuidados e prevenção de DST, requer uma análise mais refinada sobre as ferramentas disponíveis relacionadas ao acesso à informação.  Ademais, infere-se a esse acesso e a sua margem de alcance, o contexto e realidade social, econômica, educacional, familiar e cultural dessas mulheres. Objetivos: Promover educação em saúde do grupo de mulheres profissionais do sexo, com o intuito de reduzir o risco à saúde provocado pelo sexo não seguro; disponibilizar o acesso ao exame preventivo Papanicolau. Método: Rodas de conversa promovida na Pastoral da Mulher em Juazeiro-BA, favorecendo trocas de informações, orientações, compartilhamento de vivencias dessas mulheres e espaço para esclarecimento de dúvidas; educação em saúde por meio de vídeos circulados via whatsapp. Resultados: É possível desprender dessas ações, que há por parte das mulheres presentes na roda de conversa uma boa reciprocidade quanto a troca de conhecimentos e informações. Discussão e Conclusão: Dessa forma, ainda que existam programas e políticas públicas voltadas para orientação e acolhimento das mulheres, em especial por parte da Unidade Básica de Saúde, estudos apontam que em decorrência do preconceito pelo formato de trabalho do grupo de mulheres profissionais do sexo, há uma grande evasão dessas nas atividades em comunidade, o que faz com que os serviços de saúde somente sejam procurados quando há alguma alteração ginecológica e não de  forma preventiva. Contribuições e Implicações para Enfermagem: Incluir esse público nos programas de educação em saúde, proporciona a equipe de enfermagem um melhor acompanhamento das demandas sociais, psicológicas e preventivas para essas mulheres, que em muitos casos, iniciam suas práticas sexuais ainda na fase de adolescência e trazem consigo a imaturidade quanto a prevenção e redução de risco. 




ISSN 2179-1589

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