REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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A PREVALÊNCIA DO TABAGISMO ENTRE ACADÊMICOS DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Ana Paula Araujo Lopes da Silva, Dandara Lins Ferreira da Silva, Isabel Fátima de Andrade, Letícia Barboza da Silva Rapparini, Laudiane Bandeira de Farias

Resumo


Introdução: Atualmente, o tabagismo é a principal causa de morbimortalidade evitável no mundo. O tabaco mata mais de 7 milhões de pessoas por ano e mais de 6 milhões dessas mortes são resultado do uso direto do tabaco, enquanto cerca de 890 mil são resultado de não fumantes expostos ao fumo passivo. Houve diminuição desde a década de 80, onde quase metade das pessoas fumavam. Objetivo: Objetivou-se avaliar a prevalência e o perfil do consumo de tabaco na população universitária de uma instituição privada do Rio de Janeiro. Método: Trata-se de um estudo transversal em uma amostra de acadêmicos que estavam regularmente matriculados no último ano dos cursos de ciências biológicas e da saúde. Responderam ao formulário online do Google, 138 acadêmicos. Resultados: A prevalência do tabagismo foi de 6,5%. 93,5% dos alunos não fumavam. Do total de tabagistas, apenas 0,7% era do sexo masculino. Quanto a idade, 57,2% tinham entre 20 e 24 anos. A maior parte dos tabagistas (55,55%) informaram utilizar entre 1 a 5 cigarros por dia. A motivação para iniciar o fumo prevaleceu o uso de álcool, o equivalente a (55,55%). Discussão e Conclusão: A prevalência do tabagismo encontrada foi baixa, relacionando-se com outros estudos similares. O tabagismo foi significativamente associado a alunos que fazem uso de álcool e demanda estratégias de controle do tabaco no âmbito universitário. Implicações para a Enfermagem: O Enfermeiro junto aos acadêmicos de enfermagem são essenciais para implantar medidas educativas de conscientização, planejando a diminuição do uso de tabaco e do álcool, realizando ações dentro do espaço universitário, como rodas de conversa, palestras periódicas e distribuição de panfletos, junto com orientações sobre os riscos do uso dessas drogas, visando a menor chance de problemas futuros.  




ISSN 2179-1589

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