Introdução: A gravidez é um momento intenso e sensível na vida das mulheres e neste processo, algumas complicações podem surgir ou serem adquiridas, tais como, Infecções Sexualmente Transmissíveis, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e nascimento prematuro. O pré-natal é de suma importância para prevenção destas complicações e deve ser iniciado antes da 12ª semana de gestação com o mínimo de 6 consultas semanais, abrangendo os exames preconizados pelo Ministério da Saúde. Objetivo: Evidenciar a eficácia do pré-natal iniciado no tempo correto e os fatores de risco do pré-natal tardio. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, que utilizou as bases de dados: Literatura Latino-Americana e Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Aos critérios de inclusão: trabalhos publicados nos últimos 5 anos, em português e que retratem acerca da temática em estudo. Foram encontrados 38 artigos, no entanto, apenas 13 foram selecionados, por satisfazerem a pesquisa. Resultados: Evidencia-se que a atuação da equipe multiprofissional na assistência encontra-se em déficit, em razão da falta de iniciativa das mulheres em realizar o pré-natal, carência de informação e assistência dos profissionais de saúde, trazendo agravos a saúde da mãe e do recém-nascido. Discussão e Conclusão: Os dados revelam a importância do pré-natal para a prevenção de agravos que afetem o binômio mãe e recém-nascido e a necessidade de implementação das Estratégias de Saúde já existentes e preconizadas no país, para detecção precoce de agravos e cuidados adequados a gestante, afim de reduzir a morbimortalidade materna e neonatal. Contribuições e implicações para a Enfermagem: O enfermeiro deve ser capaz de prestar e orientar a assistência pré-natal, identificar e conduzir sobre agravos, construindo uma abordagem educativa, que incentive o protagonismo da gestante com foco na promoção da saúde e prevenção de doenças.