REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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AÇÕES DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

Fihama Pires Nascimento, Lindemberg Arruda Barbosa, Emanuella de Castro Marcolino

Resumo


INTRODUÇÃO: entende-se como violência obstétrica toda forma de agressão ou limitação dos direitos das mulheres durante a gestação, parto e pós-parto. Desse modo, os profissionais de saúde apresentam influencia direta na execução ou não de atos de violência obstétrica. OBJETIVO: discutir as ações do enfermeiro na prevenção da violência obstétrica. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Aplicaram-se os descritores determinados na plataforma Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “obstetrícia”, “violência”, “enfermagem” e “parto humanizado”, cruzados com o operador booleano “and” na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Inicialmente, obteve-se 16 artigos e após o uso dos critérios de inclusão: “texto completo”; “idioma português e inglês” e corte temporal de 5 anos, resultou-se 10 artigos, dos quais, foram submetidos ao critério de exclusão “trabalho duplicado”,  selecionando-se 5 artigos após a leitura criteriosa de cada, perfazendo o desenvolvimento do presente estudo. RESULTADOS: o enfermeiro nesses cenários se mostra primordial na busca de intervenções que visam à autonomia da mulher ao parto e ao seu corpo, almejando acolher e assegurar com métodos humanizados à parturiente, respeitando sua cultura e desejo. Faz-se mister, que esta humanização se inicie desde do pré-natal, visto que as gestantes que padecem desse acolhimento inicial, desfrutam do preparo emocional, físico e social, sucedendo de um parto mais tranqüilo e menos estressante. O enfermeiro deve promover auto-segurança e auto-controle a puérperia com implantação de práticas reverentes  ao processo natural fisiológico e evitando procedimentos desnecessárias de risco, proporcionando um momento mais ameno e desejado, sendo a atuação humanizada do enfermeiro essencial nesse processo. CONCLUSÃO: a presente pesquisa sobrelevou a importância da qualificação dos enfermeiros com práticas humanizadas em busca do bem-estar de grávidas e parturientes a fim de proporcionar um momento de trabalho de parto livre de qualquer interferência ou violência obstétrica. 




ISSN 2179-1589

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