Introdução: Diante do atual cenário de pandemia, relacionado ao novo coronavírus, a amamentação tornou-se um importante desafio para o binômio e a enfermagem, visto que a genitora deve atentar-se as devidas orientações, evitando a contaminação. Objetivo: Descrever as orientações  relacionadas à amamentação em tempos de pandemia, de acordo com a literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados  LILACS e PUBMED, por meio dos descritores “Aleitamento Materno” e “Infecções por Coronavirus”, “Leite Humano” e os MeSH “Coronavirus Infections”, “Breast Feeding” e “Milk, Human”, ligados aos operadores booleanos pelo “and”. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis da íntegra, online, gratuitos, nas línguas português, inglês e espanhol. E como critérios de exclusão: artigos repetidos nas bases de dados, e que não abordassem a temática, sendo totalizado 12 estudos. Resultados e Discussão: Países como a China, recomenda a interrupção do AM devido ao seu potencial risco de infecção, no entanto, a OMS se opõe a esta medida, devendo partir da decisão familiar, e orienta ainda, medidas de prevenção a fim de evitar a disseminação do vírus, como: uso de máscara, higiene das mãos e seios antes e após cada mamada. Literaturas afirmam que o uso do leite expresso é vantajoso em decorrência de menor risco de infecção. Conclusão: Constata-se que não há evidências científicas que comprovem a transmissibilidade do vírus através do leite humano. As publicações apontam que medidas de prevenção são as estratégias ideais para evitar a propagação e proteger o neonato. Contribuições e implicações para a enfermagem: Atenção ao uso de máscara e lavagem das mãos às mães lactantes e respeito ao direito em decidir amamentar. Foi possível analisar também, que o momento exige um olhar e escuta ativos, incentivando o vínculo do binômio.