INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo nos 6 meses iniciais de vida devido aos benefícios que são proporcionados, todavia, devido a pandemia da Covid-19 é necessário reavaliar esta exortação para as lactantes afetadas.  OBJETIVO: Averiguar as recomendações ao aleitamento materno para mulheres acometidas pela Covid-19. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa,  realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e US National Library of Medicine National Institutes of Health (PUBMED), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde: “Aleitamento Materno” e “Infecções por coronavírus” e os Medical Subject Headings (MeSH): “Breastfeeding” e “Coronavirus Infections”. Critérios de inclusão: disponíveis na íntegra, entre fevereiro e junho de 2020, em português, inglês, espanhol e online. Critérios de exclusão: artigos repetidos. RESULTADOS: Foram selecionados 9 estudos, que concordaram com a não detecção da carga viral no leite materno, todavia levantaram algumas ressalvas recomendadas no momento da amamentação como a utilização de máscaras, higienização das mãos. Ocorrendo administração de medicamento para a mãe, recomenda-se recorrer ao banco de leite. Deve-se considerar a separação do binômio mãe-filho até que a mãe não represente mais risco. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: As evidências convergem para a não transmissão do Sars-CoV-2 via leite materno, dessa forma a prática da amamentação é viável desde que contemple as medidas protetivas da transmissão por contato e gotículas. Cabe, também, a  Equipe de Enfermagem (EE) elaborar um plano de amamentação a partir da avaliação do binômio mãe-bebê visando traçar o  manejo adequado dessa prática. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: O aleitamento materno é recomendado pela EE, que trabalha também na desmistificação dessa prática. Neste sentido, este estudo contribui para incentivar a amamentação em casos de mães acometidas pelo Sars-CoV-2 e evitar que essa situação seja mais um mito.