INTRODUÇÃO: A chegada do novo Coronavírus marcou o ano internacional de comemorações da Enfermagem. O cenário pandêmico, além de colocar o trabalho dos enfermeiros em evidência, remeteu-lhes um dos maiores desafios da categoria: o enfrentamento da  COVID-19. OBJETIVO: apresentar os principais desafios da gestão de enfermagem durante a pandemia da COVID-19, a partir de revisão bibliográfica. MÉTODO: este estudo foi elaborado a partir de pesquisa nas bases de dados LILACS,   PubMed e Google acadêmico, utilizando-se as palavras chaves: COVID-19, Enfermagem e Gestão.  Incluíram-se trabalhos publicados entre Janeiro e Agosto de 2020, disponíveis na íntegra,  em português, espanhol ou inglês, gratuitamente, e que atendessem ao objetivo deste estudo. A amostra final foi constituída por 16 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os aspectos epidemiológicos da alta transmissibilidade, contaminação e óbitos da população exigiram da gestão de enfermagem readequação de fluxos, protocolos e procedimentos. A falta de infraestrutura para o atendimento, escassez de insumos, dimensionamento inadequado de pessoal, falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), jornadas extensas, sobrecarga de trabalho, baixos salários e falta de capacitação foram os principais desafios citados. CONCLUSÃO: Todo o processo de trabalho da enfermagem foi profundamente impactado e as ações gerenciais, quase sempre coordenadas por enfermeiros, apesar de todos os agravantes, mostraram-se fundamentais no auxílio ao enfrentamento à pandemia. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Mais do que nunca, observou-se a essencialidade da figura do enfermeiro gestor na promoção de um ambiente de trabalho saudável e na qualidade da assistência à saúde, transformando-se em um serviço de alto valor social. A despeito disso, a enfermagem carece de fortalecimento e protagonismo político para conquista de direitos.