Introdução: O câncer de pâncreas é considerado raro e representa cerca de 2% de todos os cânceres no Brasil. Mesmo possuindo baixa incidência, apresenta alta taxa de letalidade, aproximadamente 100%, pois grande parte dos casos são diagnosticados tardiamente, o que dificulta o tratamento e torna o prognóstico desfavorável. Objetivo: Identificar as implicações do diagnóstico tardio para o prognóstico do câncer de pâncreas.  Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, tendo como bases de dados pesquisadas: BDENF, LILACS e MEDLINE. Foram critérios de inclusão: publicação nos últimos 5 anos, nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: O diagnóstico tardio do câncer de pâncreas é um dos maiores entraves relacionados ao agravo, pois, além de possuir sintomatologia inespecífica e que se correlaciona com diversas doenças do sistema gastrointestinal, existem complicações graves, como metástases. Discussão e Conclusão: Muitos pacientes não recebem devido tratamento pela fase avançada da doença e possuem em tempo médio de sobrevida de dois anos, uma mediana de seis meses. O câncer de pâncreas possui alta taxa de letalidade. Ademais, foi observado a gravidade do câncer de pâncreas devido a não realização do diagnóstico precoce e agressividade da doença. O prognóstico é prejudicado e a sobrevida reduzida, com baixa perspectiva de melhora após a sua identificação. Contribuições e Implicações para a Enfermagem: A enfermagem possui papel fundamental, pois atua em diversos cenários e contextos de saúde. Além disso, através da consulta de enfermagem, faz-se levantamento sobre o histórico de saúde, hábitos de vida e detecção de sinais e sintomas que auxiliam no diagnóstico. Assim, pode-se atuar com eficácia na prevenção e diagnóstico prematuro deste agravo.