Introdução: Caracterizada por crises de dores de cabeça bilaterais ou unilaterais de início ardiloso, mas progressivo, a cefaléia é dividida em: cefaléia primária e secundária, podendo atingir uma intensidade moderada a severa, acompanhadas de intolerância à: ruídos, cheiros, luz, cinesifobia e/ou vômitos. Objetivos:.Destacar os principais fatores desencadeantes da cefaléia e os métodos terapêuticos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa. Foram consultadas as seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram utilizados os descritores de forma combinada por meio do operador booleano AND. Foram selecionados 15 artigos publicados num período entre 2013 à 2020. Resultados: A partir da análise dos estudos, é possível dentre os principais fatores contribuintes para o aparecimento da enxaqueca, vale destacar: a alimentação inadequada, distúrbios emocionais, estresse, depressão, privação ou excesso de sono, fadiga e medicamentos. Há também uma forte relação entre a dor de cabeça com o tabagismo frequente, falta de atividade física e sobrepeso. Discussão: Apesar da fisiopatologia da doença ser pouco conhecida e ainda não ter um tipo de tratamento eficiente, é notório que os sintomas da enxaqueca estão ligados ao estilo de vida adotado pelo portador. Conclusão: Uma vez que a enxaqueca altera a qualidade de vida do paciente, os maiores métodos de prevenção e melhora da patologia são a aplicação de intervenções com o intuito de minimizar seus fatores desencadeantes. Contribuições e Implicações para a Enfermagem: O enfermeiro é o profissional de saúde que passa mais tempo com o paciente, coletando informações e indagações, dessa forma, saber os principais fatores desencadeantes da enxaqueca é essencial ao prestar ao cuidado para uma educação em saúde eficaz. Descritores: Cefaléia Histamínica; Transtornos de Enxaqueca; Cefaléia.