INTRODUÇÃO: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são caracterizadas por possuir elevado nível tecnológico e equipe especializada à assistência de pacientes críticos. Este ambiente exige cuidados de alta complexidade atrelado a  práticas  humanizadas que perpetuem a integralidade do cuidado, tal como propõe a Política Nacional de Humanização (PNH). OBJETIVO: Identificar os  desafios do processo de humanização na assistência ao paciente na UTI. MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão integrativa,  realizado nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde: “Humanização da Assistência” e “Unidades de Terapia Intensiva . Foram selecionados 4 artigos científicos, tendo como critérios de inclusão: disponíveis na íntegra, no período de 2016 a 2020, em português e inglês, online. Como critérios de exclusão: artigos repetidos e não correspondentes ao objetivo. RESULTADOS: O processo de humanização na UTI enfrenta barreiras como a falta de comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários, o desconhecimento da PNH e precarização e mecanização do trabalho da enfermagem. Em contrapartida, quando é oferecido um cuidado/atendimento humanizado são obtidos resultados positivos aos pacientes, e seus familiares, implicando na melhora para além da esfera biológica. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: A implementação da PNH  é imprescindível  para modificar o ambiente de trabalho, a partir da escuta, da gestão democrática, na cultura humanista, aproximar teoria e prática. Assim, a humanização na UTI promove uma prática de qualidade, holística, reverberando em benefícios tanto para o paciente quanto para os profissionais envolvidos que desenvolvem habilidades  fomentadoras do cuidado integral. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: O conhecimento da PNH pela enfermagem é essencial para garantir a efetividade do trabalho desses profissionais e implementar a humanização no ambiente da UTI.