REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: FORMAS DE ENFRENTAMENTO

Queila Samara dos Santos Farias, Enoque Chaves de Almeida Junior, Jéssica Lorrane Barreto Silva Santos, Maria Maurielly Ferreira dos Santos, Deyse Mirelle Souza Santos

Resumo



INTRODUÇÃO: 
A saúde mental das crianças no contexto da pandemia com o isolamento social requer maior atenção, considerando que as mesmas constituem uma população vulnerável. Logo, formulou-se a seguinte questão norteadora: a saúde mental das crianças foi afetada negativamente no isolamento da SARS-COV-2? OBJETIVO: Analisar as alterações na saúde mental das crianças no enfrentamento da pandemia da COVID-19. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura, de cunho descritivo, utilizando a estratégia PICO (população, intervenção, controle e resultados). Utilizaram-se quatro artigos do ano de 2020 publicados na base de dados Scielo, além de sites governamentais estrangeiros. Desses, excluiu-se um artigo por não responder o objetivo proposto no resumo. RESULTADOS: Dois artigos de origem inglesa e um de origem portuguesa (66,7%) disponibilizados no The Pediatric Infectious Disease Journal, Clinical Neuropsychiatry Journal of Treatment Evaluation. DISCUSSÃO: Notou-se que os novos desafios estão, muitas vezes, relacionados a problemas já existentes no contexto familiar, principalmente naqueles que apresentam maior vulnerabilidade psicossocial. As figuras parentais são fundamentais no desenvolvimento da criança para se alcançar o desenvolvimento saudável. Os cuidados dos pais no apoio às crianças devem ser definidos por afetividade, encorajamento e comunicação positiva, especialmente considerando o contexto da pandemia da COVID-19.  Em contrapartida, em determinados ambientes familiares estão presentes diversos fatores de risco que têm potencial para ameaçar o desenvolvimento saudável das crianças, exemplos: ausência de estimulação adequada ao nível de desenvolvimento, violência, baixa escolaridade, instabilidade financeira e problemas de saúde mental dos pais. CONCLUSÃO: Algumas medidas podem ser adotadas para manter a organização do ambiente doméstico, como: estabelecer horários e rotinas em casa; dividir tarefas; manter ativa a autonomia, conservar horários de brincadeiras; estabelecer comunicação positiva. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: O enfermeiro tem papel fundamental na identificação de comportamentos de risco e evitar futuras complicações no desenvolvimento das crianças.




ISSN 2179-1589

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