REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

O ENFERMEIRO E O SEU PAPEL NO CUIDADO DA CRIANÇA COM ANEMIA FALCIFORME: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Wanderson Rocha Oliveira, Anna Caroline Ramos Barbosa, Emanueli Nara Rodrigues, Luana Elize Sutter Correa, Márcio Fraiberg Machado

Resumo



Introdução: A anemia falciforme é uma doença que altera a estrutura da hemácia, dificultando a ligação da hemoglobina com o oxigênio circulante. Seus sintomas mais comuns: artralgias, infecções, dispneias, astenias e crises álgicas, que torna a vida de seu portador pesarosa. Neste contexto, o Enfermeiro é um importante agente atuante na identificação de doenças pediátricas, no sentido de orientar os familiares com ações que facilitem o viver da criança. Objetivo: Identificar na literatura publicada a assistência do Enfermeiro às crianças portadoras de anemia falciforme. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. Realizados buscas nas bases de dados LILACS e SciELO, utilizando os descritores do DeCs: ‘Anemia Falciforme’, ‘Triagem neonatal’ e ‘Hemoglobina’. Como critérios de exclusão: publicações inferiores a 2014, periódicos incompletos e que não estavam descritos em português. Resultados: É de grande importância que na triagem neonatal, através da realização de exames bioquímicos e físicos, o Enfermeiro observe os sintomas da anemia falciforme, a fim de auxiliar no diagnóstico precoce bem como no estabelecimento de planos terapêuticos adaptados às necessidades do portador. A comunicação e o vínculo com os familiares demonstram-se necessários para a realização dos cuidados específicos e à aceitação do diagnóstico. O enfermeiro necessita ampliar o olhar de forma a atender as necessidades físicas e compreender todas as repercussões da doença nas diferentes áreas da vida do portador e da família. Conclusão: A participação do enfermeiro na assistência durante o pré-natal é necessária desde o diagnóstico da anemia falciforme como também no acompanhamento da doença ao longo do pós-parto e no desenvolvimento infantil. Este profissional deve também estender sua assistência à família da criança, na realização de orientações sobre as repercussões da doença e os cuidados a serem adotados.




ISSN 2179-1589

PUBLICAÇÕES UNIVERSO