INTRODUÇÃO: No Brasil, o câncer de colo uterino (CCU) é um grande problema de saúde pública, pois atinge altas taxas de prevalências em mulheres com níveis socioeconômicos mais baixos. Estima-se ser a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de pele e câncer de mama. Logo, realizou-se a seguinte questão: A realização do exame citopatológico influência no rastreamento precoce do Câncer de colo uterino? OBJETIVO: Enfatizar a relevância do citopatologico para rastrear o CCU nos serviços de saúde. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, de cunho descritivo, utilizando a estratégia PICO (população, Intervenção, Comparação e Resultados) para construção da questão norteadora. Foram selecionados 18 documentos em português publicados entre os anos de 2017-2020. Excluiu-se 10 por não apresentarem a temática abordada e 04 por estarem duplicados na plataforma. Resultando em 04 documentos presentes na Scielo. RESULTADOS: Utilizou-se 04 artigos nacionais, sendo 03 publicados na Rev. Ciência Saúde Coletiva (75%), 01 no Caderno de Saúde Coletiva (25%). DISCUSSÃO: No Brasil, em 2012, houve cerca de 528 mil novos casos de CÁ de colo uterino. Diante disso, todos os artigos selecionados abordavam como medida protetora para prevenção e rastreamento do câncer de colo uterino a realização do exame citopatológico, tendo como principal estratégia detectar e tratar lesões percussoras, bem como a necessidade de uma alimentação saudável e práticas de exercícios físicos. É recomendado pelos órgãos que rege a saúde no Brasil a sua realização para mulheres de 25 a 64 anos, a cada três anos após dois exames com resultados negativos realizados anualmente. CONCLUSÃO: É de suma importância a realização periódica do exame citopatológico disponibilizado pelas redes de saúde pública. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Logo, é uma estratégia eficiente para prevenção e detecção precoce desse tipo de câncer, aumentando as chances de cura.