INTRODUÇÃO: Na adolescência, o corpo sofre diversas transformações perceptíveis pelo jovem que observa sua sexualidade mais aguçada e com desejos até então desconhecidos. Diante disso, surgiu a pergunta: qual o papel do enfermeiro frente à educação sexual nas escolas? OBJETIVO: Enfatizar a importância da enfermagem para promoção da saúde sexual do adolescente escolar. MÉTODO: Realizada uma revisão de literatura com abordagem descritiva, utilizando a estratégia PICO (População, Intervenção, Comparação e Resultados) para elaboração da questão norteadora. Incluiu-se na pesquisa 14 estudos em português e inglês publicados entre 2016-2020. Desses, excluiu-se 03 por estarem duplicados e 06 devido a indisponibilidade completa. Resultando em 04 da BVS e 01 site governamental. RESULTADOS: Foram utilizados 02 artigos em português (40%) publicados nas revistas Enfermagem UFPE online e Contexto; 02 em inglês (40%) publicados na Remecs e J Nurs UFPE online e 01 site (20%) do Ministério da Saúde. DISCUSSÃO: Nos artigos analisados, os autores partiam da mesma ideia sobre a importância do enfermeiro como educador no âmbito escolar. Em 2017, o Brasil compreendia mais de 40% das novas Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), sendo os adolescentes de 15 a 19 anos mais acometidos. Na atualidade ainda existe dificuldade em abordar essa temática no ambiente familiar. Em consequência, esses jovens tornam-se mais expostos a inúmeras IST, devido ao baixo nível de escolaridade e condições socioeconômicas, prática sexual precoce, não adesão ao uso de preservativos, dificuldade de comunicação e acessibilidade a atenção primária. CONCLUSÃO: A enfermagem deve implementar estratégias no ambiente escolar, visando estabelecer um conjunto de práticas seguras para a promoção da saúde sexual. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Ao utilizar desse ambiente para dialogar sobre sexualidade com métodos que incentivem a adoção de práticas sexuais seguras e sobre as IST, ocorrerá uma redução no quantitativo de jovens infectados através de relações desprotegidas.