Introdução: Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a Neoplasia da Mama é o tipo de câncer mais recorrente entre as mulheres no Brasil e no Mundo. De acordo com Monteiro et al. (2019) o câncer de mama gestacional (CMG) ocorre em 1 a cada 3.000 a 10.000 mulheres, sendo diagnosticado no período gravídico-puerperal. Objetivo: Descrever os fatores relacionados ao CMG. Método: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa. Foram acessados as bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Foram utilizados os descritores de forma conjunta por meio do operador booleano AND. Foram selecionados 9 artigos publicados em inglês e em português. Resultados: Entende-se que o CMG ocorre devido às alterações hormonais como os níveis do HCG elevados durante o primeiro trimestre, a idade materna da primeira gravidez após os 30 anos, gestação após os 35 anos, alterações fisiológicas repentinas da mama, história familiar de câncer de mama, uso de anticoncepcionais hormonais, consumo de álcool, altura e índice de massa corporal (IMC) elevados. Discussão: Sendo assim, fica claro que as maiores causas do CMG estão relacionadas a gravidez após os 30 anos e ao estilo de vida da paciente. Conclusão: Uma vez que o CMG gera angústia para a gestante e para os profissionais de saúde pela incerteza entre a terapia ideal para a mãe e o bem-estar do feto, é notório que os maiores métodos de prevenção da doença estão relacionados a planejamento gestacional e a melhoras nos hábitos de vida. Contribuições e Implicações para a Enfermagem: O enfermeiro é o profissional de saúde que passa mais tempo com a paciente com CMG, dessa forma, é nítido que a falta de capacitação ao tema irá implicar a qualidade do cuidado.