REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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PREVALÊNCIA DAS PRINCIPAIS COMORBIDADES DOS ÓBITOS CONFIRMADOS EM IDOSOS POR COVID-19 NO BRASIL

Amaly Vidal Aziz, Débora Costa Kind, Bárbara Maria Santana Costa, Rafael Souza Teodoro, Bianca Teshima Alencar

Resumo



 

INTRODUÇÃO: Covid-19 foi definida como uma pandemia em março de 2020. A doença infecciosa ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem como principal forma de transmissão as gotículas respiratórias. Sua letalidade aumenta com a idade e presença de comorbidades, os quais estão associados a maior gravidade da doença e desfechos clínicos desfavoráveis, e quanto mais comorbidades um paciente apresentar, maior o risco de doença grave. OBJETIVOS: Descrever a prevalência das principais comorbidades dos óbitos confirmados por COVID-19 no Brasil. METODOLOGIA: Estudo transversal com dados extraídos do boletim epidemiológico especial, sendo feito um levantamento epidemiológico das 5 principais comorbidades dos óbitos notificados por COVID-19 no Brasil, no período de março a agosto de 2020. Foram estudadas as variáveis: sexo: feminino/masculino e faixa etária >60 anos. RESULTADOS: Observou-se que as principais comorbidades em indivíduos com 60 anos ou mais notificadas pelo boletim epidemiológico foram: Cardiopatia (39.344); Diabetes (29.361); Doença neurológicas (6.358); Doença renal (5.869); Pneumopatia (5.645). DISCUSSÕES:  Comorbidades mais presentes nos pacientes infectados pelo COVID-19 são as doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, diabetes mellitus, doença renal crônica e pneumopatias crônicas. Idosos possuem um sistema imunológico mais deficiente devido à idade, tornando os mais suscetível a infecção. CONCLUSÃO: A COVID-19 é iminentemente grave e associada a pacientes com comorbidades a torna mais letal. Nesse sentido, diante dessas evidencias mostra-se necessário atenção especial aos indivíduos do grupo de risco e um manejo adequado das complicações que ela traz, para que assim evite que o número de óbitos aumente. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A atuação do enfermeiro na educação em saúde é primordial para o controle da transmissão do vírus, principalmente na atenção básica, implicando especialmente em pacientes idosos e portadores de comorbidades; assim, consequentemente os demais níveis de atenção sofrem menor impacto.




ISSN 2179-1589

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