REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES EM ESTADO DE INFECÇÃO ASSINTOMÁTICO POR HIV NO NORDESTE BRASILEIRO

Joyce Kelly Da Silva, Suian Sávia Nunes Santos, Carla Souza dos Anjos, Jonas Borges dos Santos, Ana Caroline Melo dos Santos

Resumo


Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode ser dividida em quatro fases clínicas: infecção aguda; fase assintomática; fase sintomática inicial e a AIDS. Na fase assintomática, o estado clínico básico é mínimo ou inexistente. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de mulheres em estado de infecção assintomática no Nordeste, período de 2014 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo quantitativo por meio de dados secundários do SIH/SUS disponibilizados pelo DATASUS. Amostra incluída: número de internações, óbitos e valores hospitalares de acordo com a Lista de Morbidade do CID-10, por local de internação e ano de atendimento. Foram caracterizadas por sexo, cor/raça e faixa etária. O levantamento bibliográfico foi realizado na Biblioteca Virtual de Saúde. Resultados: Entre 2014 e 2019 foram notificadas 74 internações. A média de permanência teve total de 3,9 dias. Mulheres de 20 a 29 anos foram mais acometidas (n=40). A cor/raça “sem informação’’ apresentou (n=39) internações. O total de gastos por serviços hospitalares foi R$42.061,08. O atendimento de urgência foi o mais utilizado com 70 registros, apresentando o gasto de R$39.919,09. O valor médio de internação foi R$902,28. Observou-se apenas um óbito no ano de 2019, uma mulher de 60 a 69 anos no atendimento de urgência. Discussão: É de suma importância realizar práticas de educação em saúde no combate ao HIV, desse modo, diminuindo a proliferação e infecção pelo vírus. Conclusão: O perfil epidemiológico de mulheres assintomáticas por HIV é de mulheres em idade adulta e reprodutiva, além de serem mulheres cuja cor não é identificada. Contribuições e implicações para Enfermagem: Cabe ao profissional de enfermagem proceder como agente de intervenções através da elaboração das práticas de educação em saúde na Atenção Primária através da criação de grupos, rodas de conversa para orientação de ações que possam combater o HIV na sociedade.




ISSN 2179-1589

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