REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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CONDUTAS TERAPÊUTICAS À GESTANTE COM PLACENTA PRÉVIA

Raila Gonçalves dos Santos, Maria Eduarda da Silva Valentino Ferreira, Maria Beatriz Falcão Pinto, Tuanny Caroline Pereira de Santana, Geyslane Pereira Melo de Albuquerque

Resumo


INTRODUÇÃO: A Placenta Prévia (PP) é a implantação anormal da placenta no segmento uterino inferior, que cobre parcialmente ou completamente o orifício cervical, sendo uma anormalidade que causa algumas alterações no desenvolvimento do bebê se não for diagnósticada ou se a paciente não seguir as orientações prescritas. OBJETIVO: Descrever a conduta terapêutica à gestante com placenta prévia. MÉTODO: Trata de uma revisão integrativa, realizada através da bases de dados da BVS. Incluindo artigos completos relacionados ao tema, em inglês e português, publicados entre 2007 a 2020. Sendo a amostra final de 07 artigos. RESULTADOS: O diagnóstico precoce ocorre por meio de ecografias sendo essencial no pré-natal, e quando não há diagnóstico traz consequências para a mãe e o feto como: parto cesárea de emergência devido à hemorragia repentina e posição da placenta no útero que não existe indicação para o parto normal evitando outras complicações que são irreversíveis para o feto como hipóxia e sofrimento fetal. DISCUSSÃO: O tratamento recomendado para essa gestante ocorre por duas opções à contemporização e a intervenção. É avaliada a idade gestacional, onde o tratamento expectante antes das 37 semanas, ocorrendo perda sanguinea de pequena quantidade, e pode esperar o amadurecimento do bebê, recomendando repouso hospitalar. No tratamento ativo de 37 semanas ou mais, é indicada a interrução imediata da gestação permitindo que haja exame vaginal nesta fase, estando preparado para hemotransfusão e cesárea. CONCLUSÃO: O papel de o enfermeiro apoiar emocionalmente, monitorar e registrar os sinais vitais maternos e fetais e sangramentos, estimular o repouso no leito, registra o sangramento, mantém acesso venoso calibroso, colhe amostra sanguinea para saber o Fator Rh, avalia exames laboratóriais e outras intervenções. CONTRIBUIÇÕES: Os profissionais de enfermagem respeitam este momento sabendo da grande importância de uma assistência bem realizada.




ISSN 2179-1589

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