REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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USO DE ALOE VERA E PELE DE TILÁPIA (OREOCHROMIS NILOTICUS) NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS

Hevelyn Kerollen Oliveira de Jesus, Raviele Ribeiro Bispo dos Santos, Marcielle Nascimento dos Santos, Yanne Giovanna da Silva Santos

Resumo


 

INTRODUÇÃO: Embora haja uma gama de substâncias sintéticas para tratamentos de feridas, as práticas terapêuticas à base de Aloe Vera e pele de Tilápia têm se destacado no contexto da saúde. Seus potenciais efeitos cicatrizantes e anti-inflamatórios acelera o processo de cicatrização e contribui para que esse processo seja menos doloroso. OBJETIVO: Compreender o efeito terapêutico da Aloe vera e da pele de Tilápia na restauração do tecido lesionado por queimadura. MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, de caráter exploratório e descritivo. Realizou-se a busca nas bases de dados LILACS e PubMed ,utilizando os descritores indexados, associados ao operador boleano AND. Foram escolhidos os artigos publicados entre o período de 2013 a 2018. RESULTADOS: Inicialmente averiguou-se 25 artigos, sendo 20 elegíveis para início de uma leitura integral. Portanto, apenas 15 atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos.  DISCUSSÃO: A Aloe vera é considerada uma nova terapêutica no tratamento de feridas tendo sua eficácia comprovada, entretanto, as evidências científicas disponíveis sobre seu uso são insuficientes. Em contra partida, a Pele de Tilápia interferiu positivamente no processo cicatricial, sendo um potencial curativo biológico para o tratamento desta natureza. CONCLUSÃO: Diante dos resultados, constata-se que não foram evidenciados problemas relacionados ao tratamento de queimaduras com Aloe vera e pele de Tilápia, pois, ambos os métodos são benéficos para o paciente auxiliando no tratamento rápido e eficaz. CONTRIBUIÇÔES E IMPLICAÇÔES PARA A ENFERMAGEM: A análise foi fundamental para auxiliar a equipe de enfermagem no  tratamento de queimaduras do 1° ao 3° grau, oferecendo novas possibilidades terapêuticas eficazes e de baixo custo. Além de otimizar tempo, evitando trocas diárias de curativos, que ocasionam desconforto e dor aos pacientes.




ISSN 2179-1589

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