INTRODUÇÃO: A morte pode ser interpretada de maneira distinta e o seu processo pode apresentar-se de diferentes formas. Na terminalidade do paciente, destaca-se o enfermeiro que possui papel fundamental paliando a dor, orientando familiares, gerenciando os cuidados. O Cuidado Paliativo (CP) tem como eixo estruturante abordagens voltadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares no enfrentamento das problematizações da doença. E podem ser oferecidos em todos os níveis de atenção, na Atenção Domiciliar (AD) é definida conforme Portaria n°825/ 2016. OBJETIVO: Elucidar os desafios da AD no gerenciamento dos cuidados paliativos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza descritiva do tipo relato de experiência, considerando as vivências dos autores com os cuidados paliativos durante ensino clínico. RESULTADOS: A dignidade da pessoa humana é um dos princípios constitucionais conforme CF/88. AD é braço assistencial importantíssimo para implementação de CP proporciona ao usuário atenção à saúde na sua moradia. A formação acadêmica do enfermeiro é o pilar para uma assistência de qualidade e assertividade nas condutas profissionais. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Nota-se que houve um aumento no número de pacientes em CP na AD, entretanto nota-se despreparo das academias frente a esta temática, que minimamente se explora e muito se encontra no cotidiano profissional.  Paliar pacientes requer preparo, e os enfermeiros tem muito que fazer nesse percurso sendo coadjuvante no processo do cuidado. Engajar acadêmicos nos CP significa preparar profissionais para o mercado, tornando-o resolutivo, capacitando-os emocionalmente e cientificamente para que o protagonismo e o encanto da vida não se percam esperando o dia da morte. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A experiência foi fundamental para perceber que as instituições formativas necessitam tratar do processo de terminalidade, o que minimizará danos ao profissional e paciente assistido.