A aparência tornou-se relevante na sociedade capitalista e antropocêntrica, e, esse estereótipo estético trouxe consigo distúrbios de imagem corporal como o Transtorno Dismórfico Corporal em homens, a Vigorexia. Portanto houve o objetivo de averiguar os fatores desencadeantes do Transtorno Dismórfico Corporal em homens, praticantes de musculação, e sua incidência. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, entre o período 2013 a 2018, qualificados entre A1 e B3 segundo o QUALIS, artigos indexados com as palavras-chave Vigorexia; Transtorno Dismórfico Corporal; Distúrbio de Imagem Corporal, ao qual foram separados 8 artigos. Os resultados, em relação aos fatores desencadeantes apontam que, o maior fator, 75%, que leva o praticante de musculação à vigorexia é o tempo de prática da modalidade, 50% a mídia e com pouca relevância, 25% o meio social e os amigos por serem os principais que levam o vigoréxico ao uso de produtos ergogênicos. Em relação a incidência, é mais abrangente no sexo masculino e em indivíduos com idade de 18 a 35 anos de idade. Concluímos que os fatores desencadeantes são o tempo de prática, mídia e amigos/social e a maior incidência é entre homens de 18 a 35 anos de idade. Não foi esclarecido quanto tempo de prática leva ao Transtorno Dismórfico Corporal, sendo um possível tema para novos estudos. Esse tema merece uma atenção maior dos profissionais da área da Educação Física, pois aparentemente esse transtorno tende a crescer entre frequentadores de academias, podendo afetar diretamente a saúde física e mental dos indivíduos.