REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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GESTÃO DA QUALIDADE: RISCOS À SEGURANÇA DO PACIENTE DEVIDO À FALTA DE IDENTIFICAÇÃO

EVA ZAN PEREIRA

Resumo


GESTÃO DA QUALIDADE:  RISCOS À SEGURANÇA DO PACIENTE DEVIDO À FALTA DE IDENTIFICAÇÃO

 

Ana Ligia Johansen; Eder Wilson da Silva; Maria Thereza Patrocínio da Silva; Rosana Lemes Rodrigue¹. Eva Zan Pereira². Igor Sidrac Vieira³.

¹Academicos do 6 período de enfermagem; ² Orientadora e professora do curso de enfermagem; ³ Preceptor da disciplina Vivências em enfermagem lll.

                             

Tase et al. (2013) explicam que o processo de identificação do paciente é essencial para garantir a segurança e a qualidade da assistência nas instituições de saúde. As autoras relatam, também, que fatores culturais, organizacionais, materiais e humanos concorrem para sua não conformidade, induzindo a erros ou acarretando eventos adversos, como, por exemplo, a administração incorreta de uma medicação. Objetivos: Elencar as não conformidades relacionadas à falta de identificação do paciente, que podem levar a erros na assistência e, consequentemente, risco à segurança do paciente. Metodologia: Após perceber a falta de identificação dos leitos, pacientes e prontuário, foi realizado um levantamento de dados quantitativo relacionando também a parte qualitativa, através dos prontuários auditados, corridas de leito e observação da realidade in loco. A atividade proposta foi feita em uma instituição do sistema único de saúde em que não há a rotina de auditoria aplicada. Resultados: Ao realizar a auditoria de 50 prontuários após a alta do paciente, foram identificados 100% de identificação incorreta e incompleta no cabeçalho dos prontuários, com desfalque de informações importantes. A auditoria de gestão de risco feita através da corrida de 12 leitos, foi observado a falta de identificação em 10, resultando em 83,33 %; Foi observado a mistura de evoluções, exames e prescrições de dois pacientes dentro de um mesmo prontuário, durante a auditoria de 12 prontuários de pacientes internados, foi observado isso em 3 prontuários, cerca de 25 % dos prontuários são misturados. Conclusão: Concluímos que devido ao fato de não haver auditoria e fiscalização no que diz respeito as não conformidades, a atuação do enfermeiro torna-se limitada na questão da cobrança da efetividade da identificação.

PALAVRAS-CHAVES: Gestão de risco, auditoria, qualidade.


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ISSN 2179-1589

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