REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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RELATO DE ENTREVISTA SOBRE O USO DE INSULINA AOS PACIENTES DIABÉTICOS

FLAVIA HERMINIA OLIVEIRA LEITE MIRANDA, Castro Castro, Luana Costa, Michelle Ciotto, Mônica Cardoso, Izabel Gualberto

Resumo


A insulina, também conhecida como protamina neutra de Hagedorn, é um tipo de insulina humana utilizada no tratamento da diabetes, usado para controlar a quantidade de açúcar no sangue. Diferente da insulina regular, a NPH possui uma ação prolongada que age entre 4 a 10 horas. Muitas vezes, este tipo de insulina é utilizadajunto a uma insulina de ação rápida, sendo que a rápida auxilia a estabilizar os níveis de açúcar logo após uma refeição, enquanto a NPH controla os níveis de açúcar durante o restante do dia.  A dose de insulina NPH e o horário de administração devem ser sempre orientados pelo endocrinologista, uma vez que varia de acordo com a capacidade do pâncreas para produzir insulina. O problema mais frequente do uso de insulina é a queda repentina dos níveis de açúcar no sangue por administração de dose excessiva. Nesses casos, podem surgir sintomas como cansaço excessivo, dor de cabeça, batimento cardíaco acelerado, náuseas, suores frios e tremores. O objetivo do trabalho é identificar pacientes que fazem o uso da insulina, determinando as características de uso e patologia de cada um, e estabelecendo similaridades ou diferenças em cada caso, a fim de levantar dados que contribuam para um melhor entendimento dos fatores que envolvem a utilização da insulina.  Esta pesquisa apresenta um problema contemporâneo e que afeta milhares de pessoas, crianças e adultos, no Brasil e no mundo. A insulina, como medicamento, é a principal forma de controle da diabetes quer seja por não produzirem insulina suficiente ou não conseguirem usá-la adequadamente. Tendo em mente que a diabetes é uma doença crônica com evolução silenciosa, faz-se necessário que os profissionais de saúde se veem em grande desafio, pois cabe a eles encontrar soluções para diminuir barreiras, somente adotando uma visão holística sobre o paciente diabético sendo possível favorecer a adesão ao tratamento por parte dos pacientes, fazendo-os compreender os benefícios do tratamento. A metodologia utilizada para realizar a atividade foi entrevista estruturada, constituída de perguntas definidas, sendo que as respostas foram de natureza qualitativa devido às narrativas especificas de cada paciente entrevistado. Este método permitiu compreender os fenômenos é ações dos pacientes que pertencem ao determinado grupo. Uma das entrevistadas não relatava passar mal a fazer o uso do medicamento, mas tinha picos de insulina durante a noite quando dormia, sentindo alguns dos efeitos adversos como suor  frio e calafrios, não ouve relato a mais que isto; já a outra entrevistada só se relatou que sentia mal algumas vezes mas não ouve especificação. O resultado das entrevistas demonstraram margem para a conclusão de que a Diabetes tem sido grande desafio tanto para os usuários quanto para a comunidade e todos os profissionais de saúde, tendo em vista que as bulas dos medicamentos são difíceis de serem compreendidas e levando os medicamentos a não serem aceitos pelo paciente devido as diferenças de cada caso e fatores envolvidos no uso da insulina.


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ISSN 2179-1589

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