REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 3 (2018)

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Tecnologia e Informática na Educação

Antônio Augusto B. Esteves, Diego Cézar M. Mendonça, Constantino Veríssimo dos Santos Filho

Resumo


A importante influência da tecnologia e seus empregos integrados à educação, surte de uma discussão extensa a respeito do papel a ser desempenhado por cada integrante deste plano. Primeiramente, não se deve buscar a informatização como revolucionária substituta para o principal ator no processo de criação do conhecimento, o professor/ educador, mas através de uma análise, debates nas instituições de ensino e pesquisas extensas feitas pelo corpo docente, levando em conta abordagens de diferentes formatos, elucidar quais as principais dificuldades encontradas e então, buscar aprimorar o processo através do uso de soluções tecnológicas. A mudança passa pela busca de melhores resultados em menor tempo, interação em ferramentas inovadoras e crescimento do conhecimento e conteúdo apresentado, que não traduzem em alterar radicalmente o espaço didático, ou seja, não se trata de erradicar o quadro negro e o lápis da sala de aula. A conciliação deve ocorrer como alternativa às formas tradicionais, mas também como integração, como em um software de gráficos ou uma calculadora científica, onde é possível chegar a um mesmo resultado por métodos bem mais eficientes, economizando tempo, espaço e recursos. A integração é ainda mais visível na prática, quando trazemos o uso da tecnologia para a realidade e não apenas no âmbito do ensino em sala de aula. Promover a integração das ferramentas tecnológicas no meio em que estamos inseridos, buscando difundir temas recorrentes em sociedade, como reciclagem, respeito à diversidade e ao meio ambiente, inclusão social e idiomas, compartilhamento de transporte ou mesmo divulgação de informações em utilidade pública, todos possíveis de se integrar a um app de código aberto, gratuito e executável por tecnologia acessível. A criação é estimulante para concluir essa passagem do virtual, experimental para o mundo real. Para que se tenha sucesso na aplicação de ensino de qualidade e para que seja efetivamente superior aos processos tradicionais, não basta apenas introduzir as telas de LCD nas mãos do aluno como novidade revolucionária, apesar que para muitos o simples acesso já quebra paradigmas sociais e serve como forma de inclusão, especialmente no âmbito de escolas da rede pública, onde a qualidade do ensino depende muito mais da disponibilidade e iniciativa do educador do que dos recursos tecnológicos propriamente ditos. Devemos pensar portanto, na formação dos futuros ensinadores, onde o conceito de informatização é reincidente e deve ser fortemente estimulado para que cada vez mais consiga-se inovar na prática de inclusão digital, mediante a integração e qualificação do ensino dos futuros docentes. Ocorre que ainda hoje, o ensino acadêmico e muito baseado na ‘aquisição de saberes’ (Silva & Garíglio, 2008) e muito disto se faz por métodos tradicionais, ficando a cargo do aluno buscar a forma mais habitual de se construir o conhecimento.




ISSN 2179-1589

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