REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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A EFICÁCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA REDUÇÃO DE GORDURA CORPORAL

FLÁVIA OLIVEIRA CARDOSO, FELIPE FREDERICO LEITE ALEXANDRE, RAFAEL JERSEN CALADO, CARLOS ALBERTO FERNANDES CUSTÓDIO, PAOLA GONÇALVES DE ALMEIDA QUINTÃO

Resumo


Nos últimos cinquenta anos, houve rápido e crescente aumento no número de pessoas com excesso de gordura corporal, características do sobrepeso e obesidade. A obesidade, já considerada doença e de proporção epidêmica no mundo, favorece o aparecimento de diversas doenças como cardiopatias, hipertensão e diabetes. Além disto, há atualmente um padrão estético mais exigente nas sociedades, exigindo corpos definidos, ou seja, com baixo percentual de gordura e músculos aparentes. Em média, 98% dos casos de sobrepeso e obesidade estão relacionados ao balanço calórico positivo. A atividade física, por favorecer o balanço energético negativo, é considerada um componente determinante na redução de gordura corporal. Até bem pouco tempo, a orientação de um programa de atividade física com o objetivo de redução de gordura corporal se limitava a exercícios aeróbicos. A grande maioria das pessoas desconhece, no entanto, os benefícios que o treinamento de força pode ocasionar quando se trata de redução do percentual de gordura. O aumento da massa muscular magra representa o benefício mais importante do treinamento de força, já que esta é metabolicamente mais ativa do que o tecido adiposo, permitindo, portanto, a manutenção de um alto nível de metabolismo basal. Este trabalho tem como objetivo verificar a eficácia do treinamento de força para redução de gordura corporal. Para tal foi realizada uma revisão literária sistemática, com a utilização de 7 estudos de campo, cuja análise apresentou resultados contraditórios à hipótese proposta. O presente estudo não confirmou a eficácia do treinamento de força para redução de gordura corporal. Para obter um resultado mais satisfatório é necessário realizar novos testes com períodos de treinamento mais prolongados e de preferência utilizando amostras mais homogêneas.



ISSN 2179-1589

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