A presente pesquisa sobre os riscos ergonômicos cognitivos no trabalho em docência se trata de um tema relevante na sociedade, que vem ocupando lugar destacado nas discussões políticas, principalmente no que diz respeito ao seu papel para uma educação de qualidade, observando as suas condições de trabalho e as possibilidades deste contribuir na formação adequada do indivíduo. Objetivando a colaboração com o conhecimento sobre a ergonomia cognitiva no trabalho em docência, obtendo possíveis soluções para melhorar a evolução das relações psíquicas e sociais, com consecução da melhoria da qualidade de vida e da dignidade do professor. Aplicada a pesquisa descritiva, foi feito uma revisão bibliográfica para a fundamentação teórica. Em relação às condições de trabalho os resultados permitem afirmar que existem deficiências nas condições de infraestrutura do ambiente laboral e neste contexto então percebe-se o quanto é complexa a profissão de professor em seu cotidiano de trabalho e como as condições desfavoráveis provocam entraves ao desenvolvimento do profissional uma vez que lhe acometem problemas de saúde mental e ou física. Os docentes expressam elevadas prevalências de queixas de doença associadas com as cargas de trabalho, obtendo uma baixa produtividade em sala de aula e tantas outras variáveis, que podem ser identificadas como incapacidade do professor de lidar com a Síndrome de Burnout, apontando a necessidade de redefinição do processo organizacional do trabalho. Esta pesquisa humaniza o posto de trabalho do professor, sob o aspecto de saúde mental e ambiente ocupacional, prevenindo constantes afastamentos do trabalho, altos índices de absenteísmo, abandono da profissão, problemas no convívio interpessoal com colegas e alunos.