REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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Refletindo o valor da Educação Corporativa

Alessandra Berbert Ferreira, Cynthia Domusci

Resumo


Em tempos de crise é muito comum vermos empresas cortando gastos. Uma das áreas sensíveis a estes cortes, no âmbito da Gestão de Pessoas, é a Educação Corporativa. Uma pena. Embora a área tenha crescido muito e se tornado uma opção estratégica para muitas empresas, ainda é possível perceber que muitas delas não investem de maneira mais sensível no campo do conhecimento e do aprendizado contínuo. Vejamos o que estas empresas perdem ou deixam de ganhar. As atividades educacionais, se bem planejadas e dentro de um contexto de amadurecimento organizacional, trazem diversos benefícios.

 

Incute ideias, quebra paradigmas, traz oportunidade de mudança de atitude, em relação a comportamentos que precisam ser adotados ou lapidados, desenvolve habilidades, ajuda a perceber gargalos e até soluções para problemas da corporação. Contribui ainda na motivação pessoal, uma vez que as pessoas se sentem privilegiadas com as oportunidades de aprendizado, reconhecidas, aumentando até mesmo o senso de vinculação com a organização, criando e fortalecendo laços sociais entre os empregados. Uma vez presenciei um gestor comentando sua satisfação em ter sido selecionado, entre tantos outros de uma grande empresa, para participar de um importante evento educacional voltado à formação de lideranças.

 

Claro que efeitos concretos e transformações efetivas não virão de ofertas educacionais eventuais, como se a empresa as utilizasse para "apagar incêndios", mas depende de mudança de foco da organização encarando a Educação Corporativa com a importância que ela deve ter, sendo parte da estratégia corporativa, com desenvolvimento sistemático de atividades e programas que despertem cada vez mais o potencial que todos podem desenvolver.

 

Ganham as empresas com reflexos na cultura, no desempenho e nos resultados do seu negócio e ganham os empregados que conseguem extrair, incentivados que são, o melhor que têm em suas potencialidades para tornar o trabalho mais aprazível, mais desafiador e mais produtivo. 




ISSN 2179-1589

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