O câncer de mama é um problema de saúde pública em todo mundo. No Brasil é a neoplasia mais acometida entre a população feminina. A história familiar, idade, menopausa, menarca precoce e a nuliparidade são fatores de risco para o câncer de mama. A atuação fisioterapêutica no pré-operatório visa conhecer as limitações físicas e funcionais, e estabelecer o contato fisioterapeuta-paciente. No pós-operatório imediato dar orientações sobre o auto cuidado para prevenções do linfedema, automassagem e adaptar as atividades de vida diária das pacientes. O estudo foi realizado no Hospital Santa Casa de Belo Horizonte, com 31 mulheres com o diagnóstico de câncer de mama, com objetivo coletar dados de ADM, perimetria, dar orientações sobre o posicionamento e auto cuidado para as pacientes no pré-operatório e reforçar o contato fisioterapeuta-paciente, utilizando a avaliação do INCA/RJ modificado no pré e pós-operatório imediato. No pós-operatório imediato foram repassadas as informações para prevenção e evitar as complicações da cirurgia e orientações para os familiares e parceiros, para integrá-los ao processo de enfrentamento do câncer. Contudo pode se observar que 100% das mulheres investigadas não sabiam da intervenção da fisioterapia na fase do pré-operatório. O tipo de câncer mais acometido entre as mulheres deste estudo é o carcinoma invasivo com 42% de incidência. Desta forma pode-se concluir que a intervenção fisioterapêutica no pré e pós-operatório imediato têm resultados nos âmbitos físicos e emocionais das pacientes de câncer de mama.