REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DO CÂNCER DE MAMA: QUALIDADE DE VIDA E FISIOTERAPIA

Luciana Aparecida Mesquita, Pollyanna de fatima Rezende Fonseca

Resumo


O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres. Na região Sudeste, estima-se um risco de 68 novos casos por 100 mil mulheres. O anúncio do diagnóstico e os tratamentos para combater este tipo de câncer, podem ocasionar abalos significativos na vida das mulheres. A qualidade de vida em saúde coloca sua centralidade na capacidade de viver sem doenças ou de superar as dificuldades dos estados ou condições de morbidade. A fisioterapia visa promover melhor qualidade de vida às mulheres com câncer de mama, através da prevenção e esclarecimento das possíveis complicações, aconselhamento aos pacientes e familiares para evitar sofrimentos desnecessários, promoção da adequada recuperação funcional, retorno as atividades de vida diária, entre outros. O presente estudo teve como objetivo analisar os aspectos da qualidade de vida em pacientes da Clínica de Mastologia da Santa Casa de Belo Horizonte, submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama. Este foi um estudo transversal realizado com mulheres que foram submetidas à cirurgia para câncer de mama de janeiro a março do ano de 2008, que coincidia com o período pós-operatório de 3 a 6 meses, na Santa Casa de Belo Horizonte (SCBH). A idade média dos sujeitos foi de 54,67 (±8,05) anos. O perfil dos sujeitos foi mulheres casadas, com filhos, idade _ 59 anos, 1º grau completo. A mastectomia radical modificada sem reconstrução imediata foi a cirurgia prevalente, com a radioterapia como tratamento adjuvante. No questionário EORTC QLQ-BR23, os domínios que destacaram foram “Efeitos da terapia sistêmica” com a pior média e “Imagem corporal” com a melhor.

Palavras-chave: Câncer de mama, Fisioterapia, Qualidade de vida


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ISSN 2179-1589

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