REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

LIBERAÇÃO DIAFRAGMÁTICA ASSOCIADA À RESPIRAÇÃO PROPRIOCEPTIVA PARA MELHORA DA DOR LOMBAR

Dos Santos Sobrinho, Agnes Flórida Santos da Cunha, Ana Clara Ribeiro Lages

Resumo


O presente estudo trata da liberação diafragmática associada à respiração.Considera-se que o Diafragma é sobretudo o principal músculo da cadeia  inspiratória. Esse músculo se insere em três partes: Esternal, Costal e da 1º á 4ª vértebras lombares. Portanto, um indivíduo com queixa de dor lombar aguda pode estar com problemas emocionais que afetam a respiração, como um quadro de ansiedade agudo associado á episódios de taquipnéia.Estas desordens podem acontecer devido a demanda de hiperatividade diafragmática levando á hipertonia por fadiga muscular. O que resulta em tração nas vértebras lombares, causando uma perturbação no seguimento lombar e favorecendo instabilidade e dor nesta região. Assim, ao admitir indivíduos com queixa de dor lombar aguda ou crônica, é importante realizar técnicas para liberação e relaxamento do diafragma, assim como alongamento do mesmo. De maneira que, desde a primeira sessão se possa promover melhora do quadro álgico do paciente. A técnica de liberação diafragmática consiste em duas etapas: Primeira etapa; solicitar ao paciente posicionar-se em decúbito dorsal, o fisioterapeuta apoia o dedo polegar na altura do apêndice xifóide e faz uma pressão a cada expiração, em seguida desliza o dedo de medial para lateral do lado esquerdo, pressionando e identificando áreas de tensões, e gradativamente vai aprofundando a pressão abaixo da última costela. Está manobra é  repetida até se perceber que houve diminuição de pontos de tensões e diminuição da dor. Na região infracostal do lado direito devem ser feitos os mesmos movimentos, porém,com pressão mais suave,devido á localização do fígado. Segunda etapa: que é a respiração proprioceptiva; com o objetivo de alongar o diafragma e promover harmonia da mobilidade costal e esternal aliviando a pressão sobre as vértebras lombares. O paciente permanece em decúbito dorsal, e a ele é solicitado um ciclo respiratório completo; uma inspiração curta e uma expiração longa e uma pequena apnéia. Ao realizar a expiração longa, o paciente é orientado a levar o ar até o local da dor, e repetir tal procedimento por aproximadamente 10 vezes. Observa-se que a realização dessas técnicas demonstraram resultados bastante efetivos na melhora da dor lombar seja ela aguda ou crônica, com ou sem causa específica.



ISSN 2179-1589

PUBLICAÇÕES UNIVERSO