Este artigo pretende apresentar uma breve análise sobre a Alienação Parental, aqui entendida como uma espécie de violência psicológica, na qual um dos responsáveis pela criança, geralmente pai ou mães, denigre a imagem do outro genitor. Propusemos, ainda, de modo geral, refletir sobre os possíveis impactos e consequências que tal pressão desencadeia, de forma mais ampla, a chamada Síndrome de Alienação Parental. Procuramos, através deste estudo, identificar alguns dos principais impactos psicossociais no desenvolvimento da criança vítima de alienação parental e a consequente necessidade da análise psicossocial nos casos em que ocorre divórcio com litígio, onde geralmente a alienação está mais presente. Visamos ressaltar a promulgação da lei brasileira 12318/2010 que foi um marco na garantia da dignidade humana da criança e do adolescente, juntamente com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Neste contexto, os objetivos são o de estudar alienação parental enquanto um fenômeno social, bem como traçar as principais formas de sua coibição; avaliar a alienação parental em sua correlação com o desenvolvimento psicossocial da criança vitimada; refletir acerca dos direitos da criança segundo o ECA e desvendar as demandas apresentadas ao Assistente Social, bem como aos demais profissionais responsáveis por assegurar os direitos das crianças e adolescentes nestes casos. Sob este viés, acreditamos ser de suma importância enfatizar a importância da legislação brasileira existente para proteger essas vítimas, e coibir tais atos de alienação parental, agindo, assim, em favor das crianças e adolescentes, os mais impactados por tais atos, cometidos pelos responsáveis das crianças e adolescentes. O presente estudo procurou fundamentar-se em pesquisas bibliográficas e em outros trabalhos que também enfatizaram a temática aqui ressaltada.