REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 2, No 1 (2016)

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MONTAGEM E EXECUÇÃO DO EXPERIMENTO DE REYNOLDS

Diego Cézar M. Mendonça, Adavilson O. Pena, Ana B. B. Soares, Rafael S. Leal, Wander W. F. Souza

Resumo


Neste trabalho de extensão da disciplina de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos do curso de Engenharia de Produção no semestre 2016/2, o experimento de Osborne Reynolds de 1883 foi refeito com materiais modernos para ilustrar, tal como o experimento original, os regimes de escoamento de uma substância. A experiência de 1883 demonstrou a existência de dois tipos de escoamento, o escoamento laminar e o escoamento turbulento. Usa-se então o número de Reynolds, que é um número adimensional formado pelo quociente das forças de inércia pelas forças de viscosidade, para determinar os limites entre os regimes laminar e turbulento, a chamada zona de transição. Com efeito, para a água estes valores são bem conhecidos na literatura e são verificados aqui, neste experimento. O experimento consiste em visualizar o padrão de escoamento de água através de um tubo transparente com o auxílio de um fluido corante injetado no fluxo de água. Para a montagem do experimento utilizou-se um balde de 30 litros para o reservatório, um recipiente graduado como coletor, uma mangueira flexível transparente, canos e conexões para o “ladrão de água” do reservatório e para a torneira de controle de fluxo instalada na mangueira, além de uma seringa de 20 ml com agulha para a injeção de tinta guache azul, que faz o papel de corante. Para a execução do experimento mantém-se o nível do reservatório constante com uso de água corrente, de forma que a pressão estática na saída do reservatório seja mantida constante. Fazendo uso do recipiente coletor e um cronômetro, pode-se medir a vazão volumétrica de água e com esta calcular o número de Reynolds em cada situação de abertura de torneira, e com isto obteve-se resultados que verificam os valores conhecidos na literatura para os regimes laminar, turbulento e de transição para a água, e que também concordam com o padrão de escoamento observado.



ISSN 2179-1589

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