REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 1 (2016)

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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: Saberes Necessários à Prática Educativa

Zélia Lourdes Alves Cunegundes

Resumo


Capítulo 1: Não há docência sem discência - O autor inicia o capitulo 1 fazendo algumas considerações sobre a pratica docente. Não existe docência sem discência! Essa é a principal lição deste capitulo. O docente deve aliar a teoria à prática, incentivando a produção do conhecimento pelo aluno. Deve removê-lo da condição de mero aprendiz, de mero receptor do conhecimento. Para que isto ocorra, porém, uma mudança na mentalidade é necessária. Não na cabeça do aluno, mas na cabeça do professor. Ele deve estar ciente de sua função de incentivador à produção do conhecimento pelo próprio aluno, pensando de forma crítica sobre a relação ensino-aprendizagem. È indispensável que o formando desde o principio assuma-se como sujeito da produção do saber se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento. Questiona a função de educador autoritário e conservador, que não permite a participação dos educandos, suas curiosidades, insubmissões, e as suas vivências adquiridas no decorrer da vida e do seu meio social.

Capítulo 2: Ensinar não é transferir conhecimento - Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas cria as possibilidades para a sua própria produção ou sua construção. Quando um docente entra em uma sala de aula ele deverá estar aberto a indagações, á curiosidade, ás perguntas dos alunos, as suas inibições. Um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tem- a de ensinar e não a de transferir conhecimento. É preciso insistir: este saber necessário ao professor - que ensinar não é transferir conhecimento-não apenas precisa ser aprendido por ele e pelos educandos, mas também precisa ser constantemente testemunhado, vivido.

Capítulo 3: Ensinar é uma especificidade humana - Uma das qualidades essenciais que a autoridade docente democrática deve revelar em suas relações com as liberdades dos alunos é a segurança em si mesma. É a segurança que se expressa na firmeza com que atua com que decide com que respeita as liberdades, com que discute suas próprias posições, com que aceita rever-se. Segura de si, a autoridade não necessita de, a cada instante, fazer um discurso sobre sua existência, sobre si mesmo. Segura de si, ela é porque tem autoridade, porque a exerce com indiscutível sabedoria. Todo professor deve sempre levar a serio sua formação, sempre estar atualizado, se esforçando para tarefa de lecionar. Deve tratar todos os alunos com carinho, respeito, sem arrogância, sem ar de superioridade para que a construção do conhecimento se de fato e entre ambos. Uma sala quieta não significa aprendizado. Todo educador precisa ser seguro no andar, falar e principalmente ensinar pois querendo ou não matéria mas é poder satisfazer também a curiosidade de seus alunos sendo gentil e dizer “vou procurar e trago da próxima vez”. Com essas características você será um bom educador.




ISSN 2179-1589

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