Existe uma diferença básica entre excesso de peso e obesidade. Na obesidade o peso corporal como um todo excede a determinados limites e no segundo caso é a condição na qual apenas a quantidade de gordura corporal ultrapassa os limites desejados, portanto, alguns indivíduos podem ser considerados pesados, por possuírem uma massa corporal elevada pelo desenvolvimento muscular e ósseo e não pelo excesso de gorduras, o que não comprometem seu estado de saúde. A composição corporal é a quantidade dos principais componentes estruturais do corpo humano, que pode ser determinada por diferentes métodos. O objetivo deste estudo foi comparar a concordância entre dois indicadores de variação da composição corporal: Percentual de gordura (%G) e Índice de Massa Corporal (IMC), em universitários de ambos os sexos. Para tanto, 16 homens e 11 mulheres, alunos que estavam no 3° período de Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO-BH), matriculados na disciplina Educação Nutricional.  Foram realizadas medidas antropométricas para subsequente cálculos de %G  e IMC. Os resultados foram analisados pelo software BodyMove que compõem-se de anamnese, Avaliação postural, antropométrica, cardiorrespiratória, composição corporal e dobras cutâneas. Neste grupo de trabalho avaliou-se o Percentual de gordura (%G), usando o protocolo de Pollock sete dobras e o IMC, ambos calculado no BodyMove.  Os resultados apresentaram menores valores para o percentual de Gordura (4-19,3; 10,9±4,2) masculino comparado com os valores femininos (15,4-30,87; 23,8 ± 5), o  IMC masculino, no entanto apresentou maiores valores (21,08-28,5; 24,97±2,44) que os femininos (20,5-28,84; 23,73±2,06) feminino, justificando uma maior massa magra masculina e um maior %G feminino o que se espera normalmente quando faz-se comparação de gêneros.