O presente trabalho tem por objetivo apresentar a linguagem no tribunal do júri, pela a ótica de estudantes de graduação do 1º período do curso de Direito da faculdade Universo, Campus Belo Horizonte, do turno da manhã. A proposta inicial, tendo a orientação da professora Caroline Hoffman, foi, além de apresentar a matéria, em forma de pesquisa, para os próprios integrantes do grupo, mas, principalmente, com o foco no público em geral, leigo, a linguagem usada no tribunal do júri. Dentre os assuntos abordados estão à importância da linguagem para o Direito, as principais expressões jurídicas, o juridiquês, as interfaces da linguagem jurídica, o latim e um glossário com alguns termos jurídicos. O projeto da professora e orientadora foi muito bem colocado, pois sendo alunos iniciantes e crus com a matéria e disciplinas mais profundas e específicas do Direito, propicia ao conteúdo exposto, uma linguagem mais simples e mais próxima da população a qual se destina o texto futuro. A ferramenta de trabalho do advogado é a linguagem. Portanto, por ser o direito uma ciência social que está presente no cotidiano das pessoas, necessita de saber usar os recursos da linguagem para promover a melhor comunicação possível. Com a finalidade de apresentar seus argumentos e defender suas teses e, consequentemente, seu cliente; diante de jurados, juízes ou advogados, o uso da linguagem, como instrumento de trabalho, tem a função de convencer. E, assim como toda ciência, terá sua forma técnica de comunicação, particular ao jurista, como para o caso em questão. Porém, ao mesmo tempo deve agir de forma natural, já que se trata de seres humanos inseridos no meio cotidiano. Tal proximidade, de tão tênue separação, torna complexo e ao mesmo tempo importante a responsabilidade dos profissionais do direito como transformador da sociedade. E, por isso mesmo, é essencial se fazerem ser entendidos por todos.