Compreende-se o envelhecimento como um conjunto de alterações estruturais e funcionais desfavoráveis ao organismo que se acumulam de forma progressiva. A queda é definida como a falta de capacidade para corrigir o deslocamento do corpo durante seu movimento no espaço.  Os idosos susceptíveis a quedas apresentam alguma enfermidade, como as alterações da mobilidade, equilíbrio e controle postural, sendo a ocorrência de quedas diretamente proporcional ao grau de incapacidade funcional. A pesquisa tem como objetivo a análise dos fatores de risco e prevenção de quedas em idosos. A metodologia baseou-se na busca de artigos no banco de dados Pubmed, Medline, Scielo. Os resultados mostram que as quedas em idosos estão associadas à diminuição da visão, perda auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, perda progressiva de força dos membros inferiores, osteoporose e pelos riscos presentes no ambiente domiciliar como escadas, piso irregular, superfícies lisas, tapetes soltos ou com bordas dobradas, iluminação inadequada, objetos em locais de passagem, assentos baixos como cadeira, cama e vaso sanitário, o uso de calçados inadequados, objetos fora de alcance, e boxe do banheiro sem barras de apoio. Conclui-se que a prevenção é fundamental para evitar a queda em idosos sendo importante adaptar o ambiente, mantendo-o seguro e sem obstáculos; avaliar as condições clínicas do idoso como a presença de doenças agudas e crônicas não transmissíveis e o uso de medicamentos. Trabalhar a consciência corporal e o treinamento funcional em idosos, fortalecer o sistema músculo esquelético utilizando atividades físicas e/ou exercícios passivos e ativo-assistido ;  ensinar o uso de meios auxiliares de locomoção como bengalas, andadores e promover a independência dos idosos para as atividades da vida diária.