Considerando-se a família como um sistema, a interdependência entre os seus membros faz com que toda e qualquer mudança que ocorra em um dos familiares, cause mudança em todos os outros membros da família. O trabalho tem como objetivo geral comparar os conflitos psíquicos da ansiedade, do estresse, e da depressão presentes em filhos do divórcio. Pela própria multiplicidade de aspectos que reflete sobre distúrbio emocional proveniente do divórcio litigioso, deve considerar a possibilidade de adotar um método único. Conforme o angulo que esteja sendo enfocado, haverá um método mais adequado. Assim, será utilizado a introdução para obtenção de generalizações a partir de fatos considerados isoladamente; ao divórcio sobretudo para explicação de fatos particulares ou para a fixação de perspectivas, e o método analógico para estudos comparativos. Segundo Souza (2000) a criança pode sofrer não só pelo fim do casamento de seus pais, mas também pela intensidade dos conflitos estabelecidos, que geram insegurança causada pela perda dos referenciais existentes em suas vidas. Essa perda de referenciais pode se tornar prejudicial gerando sérios conflitos como acima citados, pois para se desenvolver de maneira saudável, a criança necessita da convivência e de laços afetivos estreitos com ambos os genitores. Os pais devem estar atentos a sinais de ansiedade em seus filhos, e procurar ajuda de profissionais como psicólogo, psicopedagogo dentre outros para intervenção. As crianças mais novas podem reagir a um divórcio tornando-se mais agressivas, não cooperantes ou mais tímidas, outras crianças podem manifestar tristeza profunda e sentimento de perda.