REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 1 (2016)

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Filosofia na Educação; visão panorâmica e possibilidade de aplicação na sala de aula.

Alfredo Emanuel Farias Oliveira

Resumo


A palestra ministrada abordou a necessidade da filosofia como elemento auxiliar do aprendizado, a importância da descoberta da crítica do julgamento das informações obtidas para conferir rigor científico e crítico a ela. Indagou-se ainda acerca das metodologias de ensino com a seguinte abordagem: Quantas vezes durante uma aula entediante tudo o que você mais quis era estar na sua cama dormindo? Talvez o problema estivesse na metodologia de ensino. Pelo menos é o que defende um novo estudo de pesquisadores norte-americanos.

A análise revela que universitários submetidos a aulas tradicionais, em formato de palestras, são mais propensos à reprovação do que alunos em contato com métodos de aprendizado mais ativos e estimulantes. "As universidades foram fundadas na Europa Ocidental em 1050 e aulas tradicionais tem sido a forma predominante de ensino desde então",  diz o biólogo Scott Freeman (2012), da Universidade de Washington. Ele e um grupo de colegas analisaram 225 estudos sobre métodos de ensino. Abordagens de ensino que transformam os alunos em participantes ativos reduzem taxas de reprovação Os resultados foram publicados nesta quarta-feira, 12, na Proceedings of the NationalAcademy of Sciences, e mostram que abordagens de ensino que transformam os alunos em participantes ativos, em vez de apenas ouvintes, reduzem taxas de reprovação e impulsionam notas em cerca de 6%. "A mudança nas taxas de insucesso é enorme", diz Freeman. Para Eric Mazur, físico da Universidade de Harvard, que fez campanha contra aulas tradicionais por 27 anos, esse é "realmente um artigo importante". "A impressão que tenho é que é quase antiético dar palestras, se você tem esses dados", avalia. Freeman diz que ele começou a usar as novas técnicas, mesmo com turmas grandes. Segundo a Science, embora ainda utilize slides do Power Point, apresenta apenas perguntas e interage com os alunos, inclusive chamando de forma aleatória. "Meu curso de biologia introdutório ganhou 700 alunos", afirma.Logo percebe-se a importância de se pensar e criticar o modelo tradicional de ensino, bem como de apresentar novas formas de ensino. Mas qual seria o comportamento adequado em sala de aula para promover o aprendizado? Sem qualquer dúvida e tal qual determina a filosofia aristotélica o exercício da phronesis é sem dúvida a melhor escolha. O equilíbrio, a harmonia e o bom senso são elementos primordiais para que haja um bom aproveitamento. Além disso o professor deve ser um excelente conhecedor dos conteúdos que ministra, proporcionar a fixação das informações por meio da formulação de problemas, questões práticas para o aluno perceber como os conceitos podem ser trabalhados na prática. Enfim, é preciso conciliar a ética, o conhecimento teórico e sua aplicação na realidade por meio de metodologia em que o aluno possa simular o que aprende e por qual motivo deve aprender.   




ISSN 2179-1589

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