REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 10 (2024)

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XENOENXERTO DE PELE DE TILÁPIA DO NILO (OREOCHROMIS NILOTICUS) EM CICATRIZAÇÕES CUTÂNEAS EM CÃES E GATOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Flávia Ferreira Araújo, Luis Filipe Borborema Santos Nasimento

Resumo


Este trabalho apresenta uma revisão de literatura sobre xenoenxerto de pele de tilápia do Nilo em cicatrizações cutâneas em cães e gatos. Esta técnica consiste na utilização da pele de tilápia do Nilo como penso biológico na cicatrização de lesões teciduais. Entre as cirurgias reconstrutivas estão as técnicas de enxertia, que compreendem a utilização de tecidos biológicos como pensos oclusivos, que facilitarão a completa cicatrização das lesões teciduais. Os enxertos são divididos em autoenxertos, quando o tecido biológico é retirado do próprio paciente; aloenxertos, quando o tecido biológico é retirado de um doador da mesma espécie do paciente receptos e xenoenxerto, quando o doador é de espécie diferente do paciente receptor. Os xenoenxertos também são chamados de heteroenxertos. Foram realizadas pesquisas em bases de dados científicos como Scielo, Google Acadêmico e PubMed, utilizando palavras chaves: pele de tilápia, xenoenxerto, lesão tecidual e cicatrização cutânea. Foram selecionados publicações sobre o tema para a realização deste resumo científico, excluindo todos os artigos que tratam do xenoenxertos de pele de tilápia em outras espécies animais, além de cães e gatos, e todos os artigos que tratam do xenoenxertos de pele de tilápia em cicatrizações em outros tecidos, além do tecido cutâneo. O xenoenxerto de pele de tilápia em cicatrizações cutâneas apresentou em todos os casos revisados ampla aplicabilidade na Medicina Veterinária, apresentou também eficaz em comparação com outros pensos oclusivos, diminuindo o tempo para a cicatrização completa, principalmente em feridas cutâneas com grande extensão; diminuindo a possibilidade de infecções, de inflamações e de necrose; diminuindo a dor, o estresse, a demanda de trocas e até mesmos os custos do tratamento. Não foi encontrada nehuma publicação científica que refutasse esta eficácia. 

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ISSN 2179-1589

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