PATOLOGIAS PÓS-PARTO NA BOVINOCULTURA E O IMPACTO NA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
Brenda Aléxia Lacerda de Castro, keyser Contarini Irias, Luan Ricci Silva
Resumo
A prevalência de doenças pós-parto em vacas de alta produção diminui a produtividade, o número de bezerros nascidos por ano e a vida útil da vaca no rebanho, ocasionando deficiência reprodutiva e a perda econômica (SHELDON et al. 2009; SHELDON & DOBSON, 2014). No período gestacional ocorrem diversas alterações fisiológicas, metabólicas e endócrinas, sendo que no período de transição, assim conhecido o intervalo de três semanas antes e após o parto, e quando o animal passa por mudanças físicas, nutricionais, metabólicas e comportamentais, é que ocorre o aumento da susceptibilidade das vacas às infecções no pós-parto, devido à queda do sistema imunológico, a baixa ingestão de alimento e ao desequilíbrio da concentração de cálcio no sangue (CAI et al., 1994). As principais patologias que acometem as vacas leiteiras são: prolapso, distocia, retenção de placenta, metrite, endometrite clínica e subclínica, mastite, claudicação e deslocamento de abomaso (CAMPOS & SANTOS, 2021). A incidência dessas doenças pode estar associada a intensificação dos sistemas de criação e aumento do nível de produção do gado leiteiro (SHELDON et al., 2019). Estima-se que 40 a 60% das vacas leiteiras sofrem com distúrbios clínicos nos primeiros 60 dias de lactação, e mais de 50% delas vivenciam pelo menos um tipo de enfermidade subclínica nas primeiras semanas após o parto (CAMPOS & SANTOS, 2021). O presente trabalho possui como objetivo falar dos impactos reprodutivos ocorridos devido as doenças pós-partos no cenário da bovinocultura, dando foco nas seguintes patologias: prolapso e retenção de placenta
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ISSN 2179-1589